Orador Convidado
Pedro Cardoso um investigador da
Universidade de Helsínquia vai falar sobre "Listas Vermelhas da
IUCN - adaptações para invertebrados e novas ferramentas em
desenvolvimento"
Resumo da comunicação: A conservação das espécies de invertebrados enfrenta uma série de obstáculos. Uma das melhores formas de os ultrapassar é a sua classificação segundo os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza. Esta classificação ajuda a alertar para os perigos que as espécies enfrentam e facilita a inclusão em listas de espécies protegidas a nível internacional (e.g. Directiva Habitats, CITES), nacional ou regional. No entanto, os critérios actuais estão desfasados com a realidade dos invertebrados e são extremamente difíceis de aplicar, sendo um obstáculo adicional em si mesmos. O corolário destas dificuldades é a escassa representatividade de invertebrados nas listas actuais. Há no entanto formas de adaptar os critérios para estes serem mais aplicáveis a invertebrados: (1) o uso explícito da área de ocupação e extensão de ocorrência e respectivas tendências temporais como substitutos da abundância total da espécie; (2) o uso de processos de co-extinção no caso de espécies inteiramente dependentes de outras já classificadas; e (3) a eventual modificação de alguns dos valores threshold de forma a estes reflectirem a realidade. Além da adaptação dos critérios, uma série de ferramentas encontra-se em desenvolvimento, podendo vir a facilitar o processo: (1) o uso eficiente de uma selecção de espécies indicadoras - Sampled Red List Index; (2) a optimização e standardização de métodos para modelação da distribuição de espécies; e (3) a utilização de jornais indexados como meio de publicação de cada classificação, garantindo simultaneamente máxima eficiência e reconhecimento do trabalho. |
Programa
(programa
provisório)
Dia 12, sábado:
9h30 – Recepção dos participantes e entrega de documentação
10h30 – Sessão de abertura com representantes da Câmara Municipal de Seia, SPEN, CISE, IPM, Ce3C, GBA
11h00 – Pausa para café
11h30 – Conferência de abertura
12h30 – Almoço
14h00 – Sessão da tarde (comunicações 10-15 min)
16h00 – Pausa para café
16h30 – Sessão da tarde
18h30 – Prova de produtos regionais / sessão de painéis
Dia 13, domingo
10h – Visita guiada ao CISE seguida de excursão ao Parque Natural da Serra da Estrela
A excursão realiza-se em autocarro e consta de um circuito a efectuar no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), prevendo-se paragens em locais de interesse biológico, geológico e paisagístico.
O circuito inclui a visita à Lagoa Comprida, Salgadeiras, Torre, Nave de Santo António, Covão da Ametade, Vale Glaciário do Zêzere, Covão da Ponte e Penhas Douradas.
Se as condições ambientais o permitirem, em alguns destes locais, realizar-se-ão pequenos passeios pedonais para observação da paisagem, flora e fauna estrelenses. Tendo em conta o rigor do clima das zonas mais elevadas da serra, os participantes deverão equipar-se com gorro, luvas, vestuário quente, corta-vento e calçado apropriado, de preferência botas impermeáveis.
Dia 12, sábado:
9h30 – Recepção dos participantes e entrega de documentação
10h30 – Sessão de abertura com representantes da Câmara Municipal de Seia, SPEN, CISE, IPM, Ce3C, GBA
11h00 – Pausa para café
11h30 – Conferência de abertura
12h30 – Almoço
14h00 – Sessão da tarde (comunicações 10-15 min)
16h00 – Pausa para café
16h30 – Sessão da tarde
18h30 – Prova de produtos regionais / sessão de painéis
Dia 13, domingo
10h – Visita guiada ao CISE seguida de excursão ao Parque Natural da Serra da Estrela
A excursão realiza-se em autocarro e consta de um circuito a efectuar no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), prevendo-se paragens em locais de interesse biológico, geológico e paisagístico.
O circuito inclui a visita à Lagoa Comprida, Salgadeiras, Torre, Nave de Santo António, Covão da Ametade, Vale Glaciário do Zêzere, Covão da Ponte e Penhas Douradas.
Se as condições ambientais o permitirem, em alguns destes locais, realizar-se-ão pequenos passeios pedonais para observação da paisagem, flora e fauna estrelenses. Tendo em conta o rigor do clima das zonas mais elevadas da serra, os participantes deverão equipar-se com gorro, luvas, vestuário quente, corta-vento e calçado apropriado, de preferência botas impermeáveis.
Na eventualidade de as condições meteorológicas impedirem a visita às zonas mais elevadas do PNSE, a organização propõe um circuito alternativo a realizar no sopé da encosta ocidental da serra da Estrela.
Este circuito prevê a visitação a locais de interesse biológico, histórico e cultural, abarcando a anta de Rio Torto, a Quinta da Cerca (bosque de carvalho-negral) e o Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS), em Gouveia, e a Aldeia Histórica de Linhares.
Nestes locais também se antevê a realização de pequenos circuitos pedonais, pelo que se recomenda o uso de vestuário quente, impermeável e calçado adequado para caminhar.
Este circuito prevê a visitação a locais de interesse biológico, histórico e cultural, abarcando a anta de Rio Torto, a Quinta da Cerca (bosque de carvalho-negral) e o Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS), em Gouveia, e a Aldeia Histórica de Linhares.
Nestes locais também se antevê a realização de pequenos circuitos pedonais, pelo que se recomenda o uso de vestuário quente, impermeável e calçado adequado para caminhar.